

escrito por Tulani Nascimento
Como eu gosto de um Açaí com gostinho da Açaí com um pouco de banana e só.
Já sei que isso é um atentado para os nortistas, mas enquanto não experimento o Açaí Autêntico, um dia ainda vou no norte (ôôôhhhh sonho), vou fazer um pedido para @ifood.
Sempre relutei em fazer pedidos de entrega para restaurantes por já ter escutado várias vezes que não entregam no meu bairro. Até que comecei a ver motoboys de entrega chegando aqui na rua. Meus olhos brilharam.
A primeira tentativa: Uma pizza do próprio bairro. Chegou bonitinha. Minha mãe ficou feliz com a pizza. Eu só com água na boca, já que adquiri intolerância ao queijo e ao glúten, então pizza só pra olhar.
Mas aí fui arriscar na minha segunda tentativa: um açaí delicia orgânico fora do bairro. Será que vai chegar? Chegou. E eu deliciosamente tomei meus 500ml de açaí orgânico. Eu toda feliz me sentido uma pessoa em que as marcas escutam e atendem pedi mais uma vez o açaí orgânico. Era um sábado e eu ia tomar o açaí para ativar os neurônios em um dia que estava mais para dar um rolê na praia do que trampar, e eu tinha que trabalhar. Lá vou eu esperar o açaí chegar.
E me diz aí, chegou? Não, não chegou. O argumento meu bairro era uma área de risco.
O Ifood e o restaurante me perguntam se poderiam fazer alguma coisa por mim… eu só queria tomar um Açaí.
Como comunicadora, especialista em conteúdo e planejamento estratégico para a periferia penso que existem muitas estratégias para solucionar questões como esta. Uma delas, vou citar só uma: O Ifood poderia fazer uma parceria com Trazfavela, eles entendem e atendem muito bem as comunidades periféricas.
E digo mais o Ifood deve melhorar seu atendimento com a comunidade periférica.
Segundo pesquisa realizada pelos institutos Data Favela e Locomotiva as Favelas movimentam cerca de 119,8 bilhões por ano e uma empresa que se preocupa com transformação do mundo, com o impacto social e com rentabilidade precisa ter um olhar mais atendo as necessidades da periferia.
A Favelacult existe justamente para atender empresas que não conseguem ter uma boa comunicação com a população periférica. A gente entende a periferia porque somos uma equipe da periferia. Conhecemos as necessidades, as dores e o que os consumidores periféricos necessitam.